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LimãoDoceLimão

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Educar, vale a pena!

Calouste Gulbenkian

 

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A viagem começou com um diluvio, mas valeu bem a pena toda a água que apanhámos! A viagem foi mais demorada do que o previsto mas, a magia que nos esperava nas Galerias Subterrâneas do Aqueduto das Águas Livres, caminhando pelos túneis que outrora levaram a água que deu de beber a toda a cidade, foi das experiências mais interessantes que vivi em forma de vivência histórica. Foi, sem dúvida, uma forma diferente de olhar para uma cidade, que nem sempre foi bem cheirosa,  como diz o famoso refrão, cheira bem, cheira a Lisboa!  São histórias... com história, são espaços com vida. 

Hoje, foi um daqueles dias que me eleva a alma e enche o espírito, e foi tão bom entrar numa casa que foi a minha durante tanto tempo, tantas tardes bem passadas no Museu Caloust Gulbenkian. O cheiro, a ambiente, toda a envolvência fez-me viver a minha vida de estudante, a magia do espaço e da arte.

Fomos fazer uma visita orientada e debater temas tão importantes como os Direitos Humanos, num encontro muito especial com a jornalista Joana Simões Piedade, especialista nesta área.
A Joana partilhou connosco a sua experiência em campos de refugiados, dando especial atenção à riqueza intercultural. A visita e, todo o percurso no Museu, foi complementado por um debate onde todos podemos refletir, em conjunto, sobre o mundo que temos e o mundo que queremos. 

Queremos um mundo melhor e, certamente, um mundo muito mais tolerante!

Foi tão bom!!

 

Saudades tuas, avó!

Esta é uma época muito difícil, é daquelas alturas do ano que mais nos lembram aqueles que já partiram. Difícil lidar com a perda de alguém tão importante, e porque os anos passam e a saudade cresce. Quatro anos passaram desde que a minha avó partiu para o céu, quatro anos de lembrança, sim... porque não há dia em que não me lembre daquela que foi a minha mais que tudo, que me ouvia, compreendia, mesmo que eu não tivesse razão alguma, aquela que me aconselhava, que me confortava e dava mimo, aquela que fazia as torradinhas para cear quando chegávamos tarde das festas. Sim, uma avó sempre presente, que fazia tudo para que me sentisse a mais feliz das felizes, que me acompanhou ao hospital enquanto a minha mãe cuidava dos gémeos muito pequeninos, aquela que fazia o meu arroz doce favorito, ou que me ensinou a fazer pão e queijo fresco, ou doce de tomate, ou muito do que faço e sei hoje. 

Tenho tantas saudades tuas, dos teus desatinos, de quando te fingias doente só para ficares lá em casa, ou simplesmente para ficares com a casa cheia, como gostavas de ter a casa cheia com os filhos e netos!

Que saudades dos verões passados contigo, dos três meses de praia, de subir a amoreira, de roubar os ovos do galinheiro, de passear na praia, naquelas imitações loucas de uma aventura ou aspirando pertencer a um grupo género Os Cinco. 

Sim, tenho saudades tuas, de tudo o que foste para mim, de tudo o que me ensinaste e de tudo o que comigo partilhaste. Falta menos de um mês para o teu aniversário, e um pouco mais para aquele dia para ti tão especial, o Natal. Sempre a azáfama das filhoses, da abóbora, dos sonhos que às vezes não cresciam como tu gostavas. 

Nunca mais foi a mesma coisa, fazes falta na mesa, na cozinha, para o meu aconchego. Fazes falta na minha vida.

Tenho tantas saudades tuas.

Beijos, avó 

Crónica da Semana

Esta, foi sem sombra de dúvidas, uma semana cheinha de acontecimentos fervilhantes na nossa, tão serena, e tão calma sociedade! Vivemos momentos de calma, e muita paz,  que merecem com certeza, a nossa reflexão. Senão, vejam só...

Temos uma jovem "desculpabilizada" por muitos, pois terá tido "razões muito fortes" para deitar o seu filho no contentor do lixo!

São maridos que matam mulheres, são mulheres que matam companheiros. 

São pais que fogem com os filhos.

São escolas sem auxiliares.

Vão ser escolas sem CHUMBOS. Lindo, lindo.... 

São hospitais sem urgência pediátrica.

Que nos valha a chuva, que tanta falta nos faz! 

No meu dia a dia, deparo-me com situações de grande desrespeito pelo outro, quer seja na escola, na estrada, ou simplesmente, na fila do supermercado. As pessoas correm, e pouco vivem, resmungam por tudo, irritam-se com todos, mas para quê? De que lhes serve tamanha irritação? 

A semana foi curta, mas intensa ... 

Outras venham....

Boa semana!

Discriminar, sem saber...

 

Há dias difíceis, e hoje foi um deles. Quando lidamos com crianças e jovens já sabemos que o seu mundo é difícil, e que tudo à sua volta toma proporções gigantes.

Quando falamos de grupos heterogéneos, oriundos de outros países, que trazem consigo outras culturas, onde, na maior parte das vezes não falam a nossa língua, tudo se complica! E quando falamos de miúdos que muitas vezes já foram maltratados pelos colegas, e que por isso mesmo sofrem do síndrome da perseguição, porque outrora foram vitimas de bullying, de discriminação, ou de indiferença? Falamos então de angustia, de mágoa e sofrimento.

As crianças são, na maior parte das vezes, pouco sensíveis à dor e ao sofrimento do outro, apesar de na maior parte das vezes,  já terem passado por momentos  de sofrimento muito semelhantes. É preciso alertar para tolerância, para o respeito pelo outro, pela sua forma de ser e de estar, pela cultura que os outros nos trazem e enriquecem, porque é preciso APRENDER que precisamos todos uns dos outros, porque só assim podemos olhar para o futuro com alguma dignidade, com a ambição de ganhar o respeito pela diferença.  

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15/60

Um e meio já foram ...agora só faltam quatro e meio! 

A ajuda do conta calorias tem sido uma mais valia, o esforço para me conter é cada vez mais suportável e lá nos vamos habituando a esta forma mais contida de satisfazermos a nossa gula! 

Não vou mentir, o fim de semana é difícil, doloroso mesmo, mas o que tem de ser tem de ser! e bora lá  enfrentar mais uma semana de boca fechada, mas de pensamento positivo e sem perder a esperança!

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