Discriminar, sem saber...
Há dias difíceis, e hoje foi um deles. Quando lidamos com crianças e jovens já sabemos que o seu mundo é difícil, e que tudo à sua volta toma proporções gigantes.
Quando falamos de grupos heterogéneos, oriundos de outros países, que trazem consigo outras culturas, onde, na maior parte das vezes não falam a nossa língua, tudo se complica! E quando falamos de miúdos que muitas vezes já foram maltratados pelos colegas, e que por isso mesmo sofrem do síndrome da perseguição, porque outrora foram vitimas de bullying, de discriminação, ou de indiferença? Falamos então de angustia, de mágoa e sofrimento.
As crianças são, na maior parte das vezes, pouco sensíveis à dor e ao sofrimento do outro, apesar de na maior parte das vezes, já terem passado por momentos de sofrimento muito semelhantes. É preciso alertar para tolerância, para o respeito pelo outro, pela sua forma de ser e de estar, pela cultura que os outros nos trazem e enriquecem, porque é preciso APRENDER que precisamos todos uns dos outros, porque só assim podemos olhar para o futuro com alguma dignidade, com a ambição de ganhar o respeito pela diferença.